27 de dezembro de 2009

Videos Biff Bang Pop

Sessão de vídeos Biff Bang Pop. Para combinar com o domingo nublado, escolhi videos que remetem ao clima.

Múm "Sing Along" from Team G on Vimeo.







As bandas não são necessariamente de indiepop, mas fazem algumas conexões.

The First Snowflake from The Boy Least Likely To on Vimeo.







Múm é uma das favoritas. The Least Likely to começo a descobrir agora. Não tenho pressa. E o Electric President é uma das melhores descobertas.

Electric President: Monsters from morr music on Vimeo.







Esse post foi feito ao som de Niceystem. Pena que não achei nenhum vídeo deles.

18 de dezembro de 2009

Celestial


Celestial é uma banda sueca que poderia muito bem entrar no catálogo da Sarah records. Andreas Hagman é a figura por trás do nome Celestial. Banda de um homem só, mas que traz várias participações não só nos instrumentos mas também na voz.





Vale lembrar as participações de Malin Dahberg que faz parte de bandas como We are soldiers we have guns, Douglas Heart e Laurel Music.





O som da banda agrada desde dos fãs mais radicais do Field Mice, passa por elementos do universo do Jesus and Mary Chain e também mostra influência de bandas que transitam no meio shoegazer. As preferidas são "Crystal Heights", "Somedays we are" e "Nothing happens twice".




A Celestial tem seus discos lançados por meio da gravadora sueca Music is my girlfriend,a americana Skipping Stones e Lavender, a própria gravadora de Andreas Hagman. Vale conhecer todas essas gravadoras e fuçar o catálogo delas.





Conheci o grupo por meio da coletânea Indiepop 09 da Rough Trade. Meu presente de Natal antecipado :D
Esse é o papel das coletâneas: mostrar um leque de bandas bacanas. Ela vai servir de fonte para um monte de posts do Biff Bang Pop. Aguardem!


17 de dezembro de 2009

The Sprites


Sprites

Nova banda de Jason Korzen e Christian Scanniello, ex-integrantes do finado Barcelona a sonoridade aqui é diferente da banda anterior. Estão mais “orgânicos”, os teclados e sintetizadores acabaram se tornando secundários no Sprites.





Enfim, eles deixam aparecer com mais clareza o lado acústico. Mas não pense em uma mudança radical, talvez por ser o mesmo vocalista, a gente nunca deixe de associar a banda atual com a anterior. Ele toca a maior parte dos instrumentos, auxiliado por Kevin Alvir (guitarra), Christian (bateria), Armin Pruessner (baixo) e Amy (esposa de Jason) no back vocal.





Outra mudança pode ser verificada nas letras, que não abordam mais o universo nerd-de-computador e estão mais pessoais. Quer dizer... nem tanto, afinal eles ainda fazem músicas que levam títulos como “I started a blog nobody read” ou “Pac man fever”.





Até agora lançaram três discos, o álbum de estréia “Starling, Spiders, Tigers and Sprites” que saiu pela gravadora norte-americana March, e um ep chamado “Bionic Hands” editado pela Lejos Discos, uma gravadora espanhola. O segundo álbum se chama Modern Game Play.





Além de um single de vinil lançado pela Low Transit Industries que é distribuído somente para associados do clube do single. Sem contar as participações em coletâneas da Teenbeat e Darla. As minhas músicas favoritas são: “Bionic Hands” e “Do it yourself”.

15 de dezembro de 2009

Retrospectiva Biff Bang Pop - Discoteca Básica do Indiepop (parte 6)




Sarah records


Escrever sobre indiepop sem citar a importância da gravadora de Bristol, é o mesmo que escrever sobre black music e negar o valor da Motown. Não há menor dúvida de que a Sarah foi a gravadora que melhor representou o ideal de fazer música independente.



Em 1987 seus fundadores Matt Haynes e Clare Wadd conseguiram reunir em um só selo, bandas com uma unidade sonora altamente identificável. Você ouve qualquer single da gravadora e percebe de imediato que é uma banda da Sarah. Outro ponto de reconhecimento do catálogo da Sarah era a arte das capas, com fotos que mostram as paisagens e a arquitetura de Bristol.



Bandas como The Poppyheads, Brighter, The Orchids e Blueboy evidenciavam uma sonoridade mais rica em melodias, com climas cheios de pontos melancólicos e algumas com um leve toque folk.




Alguns singles fizeram história, como o primeiro que trazia a banda Sea Urchins com o clássico indiepop "Pristine Christine" passando por "Emma's House" do Field Mice, até Another Sunny Day com "I'm in love with a girl who doesn't know I exist". Um dos melhores títulos de todos os tempos!







Além da administração da gravadora, Matt Haynes e cia editavam o fanzine "Are you scared to get to be happy?", um zine especializado em indiepop.




Desde do começo a Sarah records manteve uma política própria de organização. Adotaram o single de sete polegadas como o formato preferido para lançar as bandas, a tiragem era limitada (por uma questão de custos) e não havia a menor chance de relançamentos de material esgotado.



Isso não quer dizer que a Sarah não trabalhou com outros formatos, muita coisa saiu no formato vinil dez polegadas, lps e até mesmo cds. Além disso ainda havia a chance de você ouvir aquele concorrido single que você perdeu. Pois de tempos em tempos a gravadora soltava ótimas compilações. Sem material inédito. É claro!




Infelizmente a gravadora fechou em 1995. O impacto que essa notícia causou nos fãs de música pop independente surpreende até hoje. Foi criado um fanzine chamado "This August's Farewell Kiss" com depoimento de gente que contava como a Sarah havia entrado na vida de cada um.




Quando a gravadora estava na ativa, os sarahmaníacos organizavam festas temáticas ligadas à Sarah. Logo que foi anunciado o fim da gravadora, com o último lançamento do catálogo, a coletânea "There and back again lane" eles trataram de fazer a
Sarah 100 Party. A festa de despedida com a numeração do último disco da gravadora.




Depois do fim da Sarah, Matt criou a Shinkansen records, sem a mesma força da gravadora anterior. A maioria das bandas da Sarah também acabaram. Outras continuaram por meio de bandas derivadas ou voltaram com a mesma formação. É o caso dos Orchids.




A marca da gravadora é sentida até hoje. Podemos notar isso nas bandas que receberam a influência como o Belle and Sebastian, Pipas e gente nova como a banda Celestial. Sem contar a reprodução de selos que se inspiram no modo de ser da Sarah records. Enfim, um selo fundamental para entender o indiepop.




5 de dezembro de 2009

Videos Biff Bang Pop!

Mais um sábado, e como manda a tradição esse é o dia dos videos aqui no Biff Bang Pop. Dessa vez vamos quebrar a regra. Nada de novidades ou clássicos.

Hoje resolvi colocar uma série de bandas que tem uma sonoridade parecida.


É o caso do Stereolab, Broadcast e Modular. E não poderia deixar de colocar a mãe de todas: Free Design, banda dos anos 60 que serviu de fonte para as três. Não por acaso o Stereolab fez uma música com o mesmo nome da banda americana.

O curioso é que aqui no Brasil chegou a sair um álbum deles em vinil, de 69 chamado Heaven/Earth, que tem "My very own angel" umas das melhores canções deles. Vale dar uma olhada nos sebos.



















3 de dezembro de 2009

Retrospectiva Biff Bang Pop - Discoteca Básica do Indiepop (parte 5)


cartaz japonês do BMX Bandits


53rd & 3rd

Gravadora escocesa fundada por Stephen Pastel e seus amigos em 1985. Lançou verdadeiros clássicos do gênero. O nome foi retirado de uma música dos Ramones e também um endereço de Nova York.




Enquanto as grandes gravadoras lançavam porcarias atrás de porcarias, a 53rd & 3rd concentrava em seu cast a nata do pop independente.



Formavam o time bandas como Talulah Gosh (onde lançaram o magnífico single "Beatnik Boy"), BMX Bandits, Pooh Sticks, o excelente Groovy Little Numbers, Shop Assistants, Boy Haidress (que mais tarde se tornaria o Teenage Fanclub), Vaselines e outras tantas.



Basicamente o acervo do selo era formado por singles de sete polegadas, e chegaram a lançar alguns lps. Apesar do catálogo não ser muito grande as poucas bandas que fizeram parte desse histórico selo influenciaram de forma determinante a cena indiepop provocando uma onda de bandas, selos e fanzines.

Continua...