21 de janeiro de 2011

Indiepop will never die, but you will

É isso aí pessoal! O blog acaba aqui. Do primeiro post publicado em 16 de junho de 2006 até hoje passaram vários cds, bandas, clips, flyers, e pessoas legais que formaram o Biff Bang Pop!


Agradeço a todos que colaboraram de alguma maneira.


Vou pegar o meu boné e partir.


A gente se esbarra.

Tchau!

24 de junho de 2010

Matinée records

discos matinee





Em dezembro de 1997 foi lançado "Dutcher Mother" single do trio australiano Sweet William, o primeiro lançamento da Matinée. Na época talvez o fundador Jimmy Tassos não imaginasse que o seu selo se tornaria um dos mais relevantes do gênero.





Treze anos se passaram e a Matinée continua como uma grande marca na cena indiepop mundial. O catálogo formado por nomes como Harper Lee, Lovejoy, Bella Vista, Sportique, Airport Girl, Pipas e muitos outros confirmam a qualidade da Matinée.


The Happy couple matinee

The Happy Couple





Assim como a maioria dos selos de indiepop, a Matinée sempre lança singles de sete polegadas. Eis alguns dos meus preferidos: "Was th last" do Bella Vista, "A taste of the high life" do Lovejoy e "A short film about sleeping" do Pipas, uma das minhas bandas favoritas.


grand prix matinee





Assim como a Shelflife, a Matinée também lançou um disco comemorativo dos cinquenta singles lançados até agora, chama-se simplesmente "Matinée 50". A ideia é a mesma: colocar bandas da própria gravadora fazendo versões dos seus colegas de selo. Ah, não posso deixar de citar os paulistas do Pale Sunday que já lançaram um single, um album e participaram do tributo aos Smiths organizado pela gravadora.


Fotos:divulgação

27 de maio de 2010

Show Clientele no Reino Unido


Foto: David Emery

Clientele no Institute of Contemporany Arts 09/04/2010

Por Mariana Ricci *




Desde o lançamento de seu mais recente album ‘Bonfires on the Heath’ há quase um ano atrás, é nitido o sentimento de ‘derrota’ que ronda o vocalista e compositor da banda Alasdair MacLean. Os rumores de que o Clientele nao lançará mais discos e a confirmação que não há intenção de continuar prensando o material antigo da banda (pelo menos no Reino Unido) é assustadora para fãs mais ardorosos como eu. O motivo é a falta de sucesso comercial que a banda alcançou. Apesar de fazer parte de um prestigiado selo nos USA (Merge Records) e shows com ingressos esgotados; em sua terra natal a apatia da midia e público é critica.



Ao vivo, a banda soa tão maravilhosa quanto em seus albuns. Alasdair e seu estilo peculiar de tocar guitarra é o maior destaque ao vivo. Tanto durante as composições plácidas, até as mais animadas, seu estilo permeia como o grande diferencial da banda. Nesse sentido, o show de retorno do Clientele ao Reino Unido após uma turnê de 5 semanas nos Estados Unidos foi parcialmente decepcionante.



Os membros da banda estavam fisicamente desgastados (a violinista e tecladista Mel estava completamente sem voz e não pode fazer backing vocals em diversas músicas) e vários problemas técnicos não contribuíram. A plateia era mais velha do que o habitual e menos pessoas conheciam as músicas – o que fez de mim, dançando, pulando e cantando letra por letra algo peculiar.



O set list continha todas as músicas regulares como ‘The phantom’, ‘We could walk together’, ‘Lamplight’ e ‘Since K got over me’ (esta sempre de abertura) e mais algumas do último album (Harvest time, Bonfire on the Heath, I wonder who we are). A surpresa do set foi ‘Reflections after Jane’, parte da compilação dos primeiros singles da banda Suburban Lights, mas novamente os problemas técnicos e até mesmo de afinação não fizeram jus à composição.



Como grande fã, poder ve-los ao vivo é sempre um prazer, mas é nitida a desilusão que os ronda (após tocar uma sequência de três musicas, Alastair fala à plateia: "essa foi uma sequência de não-hits") que acaba por impactar diretamente a performance.



Ainda assim, as belíssimas canções ressaltam e fazem a experiência como um todo gratificante.


*Mariana Ricci é de São Paulo e mora no Reino Unido desde 2006. Apaixonada por indie pop e rock alternativo, Mariana viu ao vivo grandes nomes da música como Iggy Pop, My Bloody Valentine; e outros muito queridos como Harvey Williams e The Pastels.

18 de abril de 2010

Show Lê Almeida em Brasília


foto: Largato

Quem:

Lê Almeida pode ser considerado um dos maiores representantes do lo-fi no Brasil. O carioca eleva a condição do "faça-você-mesmo" ao mais alto grau de criatividade com poucos recursos. Um dos fundadores da Transfussão records, gravadora que abraça o estilo.



Como é:

O som é um mosaico de influências de bandas como Pavement, Guided By Voices e Dinosaur Jr. O semi hit caseiro "Nunca Nunca" é um dos destaques do repertório de Lê Almeida. De quebra canções como "Letícia Cristina" e "Fique Bem" retomam o clima de bandas indies brasileiras dos anos 90 como Cigarettes e todo o pessoal do selo carioca midsummer madness.




Porque ir:


Pra ver de perto uma apresentação sem firulas e entender a magia do lo-fi que se esconde atrás de equipamentos modificados, gambiarras e muita criatividade. E como bônus o show ainda traz as bandas brasilienses Dínamo Z, Bílis Negra e discotecagem de Thewhobens,Claudio Bull e Gas.




Serviço:

Show Lê Almeida

Local: Balaio Café - CLN 201 Norte Bloco C
Dia: 24 de abril
Ingressos: R$10,00


5 de abril de 2010

Laetitia Sadie no Brasil!


foto: Twee as fuck



A vocalista do Stereolab Laetitia Sadier vai fazer duas apresentações no Brasil. O primeiro show acontece em Porto Alegre no dia 25 de abril. Em seguida, no dia 28 de abril a cantora se apresenta em São Paulo. Quem traz o show é a produtora pernambucana Coquetel Molotov





É a primeira vez que Laetitia mostra o seu trabalho solo,conhecido como Monade, no Brasil. Ela já fez shows por aqui em 2000 acompanhada por seu grupo Stereolab. Felizardos de Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro presenciaram os shows da banda.






As músicas próprias são similares ao som do Stereolab com uma pegada mais acústica aliada à doses menores de elementos eletrônicos. As letras são cantada ora em inglês ou em francês, sua língua pátria.





Não deixem de assistir!

Serviço:

Onde: Santander Cultural

Quando: 25 de abril

Onde: SESC Vila Mariana - São Paulo

Quando 28 de abril

Fonte: Coquetel Molotov


8 de março de 2010

Festa Moonstomp: Ska, Rocksteady, Dub e Frevo


Brasília tem mais uma opção para quem gosta dos bons sons jamaicanos e afins. Todos os domingos de março vão fechar com o melhor do Dub, Ska, Rocksteady e Frevo na festa Moonstomp.





Sim, eu sei que o Frevo não é da Jamaica, mas combina com os outros gêneros.





No comando da aparelhagem gente que domina o assunto: Vigilante, Zerbinato e Rodrigues.



Traga seus amigos e compartilhe o privilégio de fechar seus fins de semana com uma trilha sonora de classe!


Local: Balaio Café, 201 Norte - Brasília DF

15 de fevereiro de 2010

Perdido no Supermercado

lostinthesupermarket2


Dizem que você é o que você escuta. O mesmo se aplica para a comida: você é o que você come. O livro Lost in the supermarket apresenta um pouco dos dois mundos. Escrito e organizado por Kay Bozick Owens e Lyn Owens mostra como a música e a comida se combinam.


Lançado em 2008 via Soft Skull press, com 192 páginas, Lost in the Supermarket é um conjunto de sacadas. Começa no título inspiradíssimo de uma música do Clash, e ainda traz as ilustrações homenageando Raymond Pattibone, o artista que fez a capa do disco Goo do Sonic Youth. Claro que tudo devidamente adaptado.



A ideia é genial: juntar várias bandas independentes e fazer conexões com a culinária. O que o pessoal costuma comer durante as turnês e receitas elaboradas por gente como Sonic Boom, o carinha do Spaceman 3, Lali Puna, Calexico, Fugazi,Sonic Youth, Animal Collective, Belle and Sebastian e até Daniel Johnston (tem as manhas?). Só para citar alguns conhecidos.





A relação entre comida e música não é novidade. Todo mundo deve conhecer algum restaurante que usa temas de música pop no seu cardápio. Ou leu uma resenha de um disco onde crítico usa termos culinários para definir a música, como "doces melodias", "a cozinha é fraca", "letras amargas" e por aí vai.