Há 5 anos
7 de julho de 2009
Retrospectiva Biff Bang Pop - Barcelona (parte 2)
Continuando a matéria sobre o Barcelona. Direto do # 01 do Biff Bang Pop!impresso.
Barcelona
O álbum de estréia Simon Basic foi lançado em 1999. Nesse disco temos a citada "Why do you..." além de "Sunshine Delay com a sua levada contagiante e um clima bem sixties. Em "C-84" o teclado conduz e Jason complementa cantando com um leve toque sintético (provavelmente um efeito de voz), outro destaque fica por conta de "I know what you think of me" com Jennifer fazendo a voz principal, enquanto Jason canta algumas partes.
A oitava faixa é de longe a minha preferida desse disco. Batizada de "1/2" traz guitarras limpas dividindo o mesmo espaço com teclados Casio e moogs comandados por Ivan, fazendo a moldura para os papapas de dupla de cantores.
Em 2000 foi a vez de Zero One Infinity, o segundo álbum do Barcelona. Abrindo com o "Studio Hair Gel" uma das melhores aberturas que já ouvi. Se fosse dj colocaria essa música no meu playlist imediatamente!
Com batidas dançantes mas nada muito acelerado. No andamento ideal até mesmo para quem não sabe dançar (que nem eu). Vocal feminino pra lá de empolgante e teclados que lembram as músicas mais pops do New Order. Também existe uma versão remix desta faixa.
Há outros destaques como "Bugs", "Paging System Operator" e "I have the password to your shell account". Muito bom esse nome, né? Como podem notar a maioria dos temas das músicas do Barcelona giram em torno da cultura nerd de computador. Letras que tratam de coisas como Commodore 64 (um computador das antigas) ou sobre descobrir a senha da conta de e-mail de quem você gosta.
Seria a trilha sonora ideal para uma possível adaptação para o cinema de Microservos, livro de Douglas Coupland que mostra o dia a dia de um grupo de programadores obcecados por tecnologia, vivendo em um universo formado por seriados das década de 70 e 80, frases feitas dos Monkees e peças de Lego.
Basicamente as letras do Barcelona tratam desses assuntos. Isso não quer dizer que são feitas para um público segmentado. Qualquer um pode se identificar. Afinal quem não tem o seu lado nerd?
Continua...
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